UM DESEJO ARDENTE

UM DESEJO ARDENTE

sábado, 13 de abril de 2013

Credibilidade História da Bíblia


Quanto à sua credibilidade histórica, o critério usado com a Bíblia deve ser o mesmo utilizado para avaliar qualquer outro manuscrito antigo.


Existem 4 critérios básicos de avaliação :


Teste bibliográfico

Teste das evidências internas

Teste das evidências externas

A arqueologia

O teste bibliográfico


É o exame da fidelidade na transmissão do texto através das suas diversas cópias.


Uma vez que não existem mais os documentos originais, avaliar a qualidade das cópias torna-se um aspecto fundamental para se verificar a qualidade do documento.


Evidências manuscritas do Novo Testamento:


O teste bibliográfico responde às suposições de que o Novo Testamento sofreu alterações intencionais para acomodar interesses.


Atualmente existem mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo Testamento. Além desses, existem mais de 10.000 manuscritos da Vulgata Latina (versão antiga em latim) e pelo menos mais de 9.300 cópias de antigas versões.


Ao todo tem-se 24.000 cópias antigas de porções do Novo Testamento


Nenhum outro manuscrito antigo chega nem perto desse volume de cópias.


Em segundo lugar vem um documento grego chamado A Ilíada de Homero com 643 manuscritos.


Nenhum outro documento da antiguidade tem um intervalo tão pequeno entre as cópias e os originais (os manuscritos mais antigos são do quarto século -  cerca de 250 anos após terem sido escritos). Alguns pequenos fragmentos remontam a 125 dc – 25 anos após a obra original. Parece muito, mas se comparado com outros escritores clássicos é um intervalo insignificante. Um autor antigo, sobre o qual considera-se que sua obra conhecida atualmente é fiel, só existem cópias datadas de 1400 anos após sua morte. Homero (900 aC) tem fragmentos mais antigos datados de de 400 aC – 500 anos de hiato. A obra completa só foi copiada no século treze – após 1.200 Dc.


Existe alguma corrupção entre as cópias? Sim, existe. Existem algumas variações entre as cópias.


Estudiosos desses manuscritos tem calculado que o texto do novo testamento é 98,33% puro (Hort, Geisler e Nix, conforme Josh McDowell).


Frederik Kenyon (uma das maiores autoridades no campo da crítica textual do Novo Testamento) também é citado por Josh mcDowell como tendo afirmado que nenhuma doutrina fundamental da fé cristã depende de algum texto controvertido.


Além disso tudo, o Novo testamento é uma obra grandemente citada pelos primeiros autores cristãos em suas obras. Josh McDowell cita outro estudioso chamado David Dalrymple. Ele diz que já achou citações de todo o Novo Testamento em obras antigas, exceto 11 versículos.


A conclusão é que a credibilidade do Novo Testamento é maior que qualquer outro documento da antiguidade.


Evidências manuscritas do Antigo Testamento:


Ao contrário do Novo Testamento, o AT não dispõe dessa abundância de cópias.


Antes das descobertas do Mar Morto, o mais completo e antigo manuscrito hebraico do AT datava de 900 Dc – intervalo de mais de 1.300 anos do original.


Em 1947, com a descoberta arqueológica dos rolos do Mar Morto, da comunidade de Qumram, encontraram-se manuscritos anteriores à época de Cristo – diminuindo o hiato para menos de 400 anos.


Para avaliarmos a qualidade do texto do AT devemos avaliar os seus copistas.


Os Talmudistas (100-500 Dc)

Eram extremamente criteriosos no processo de gerar cópias do AT.
Suas regras eram:
1. Usar peles de Animais puros
2. preparado por um judeu para uso em uma Sinagoga.
3. Devem ser presas por um fio de pele de animal puro
4. Cada pele deve ter um número fixo de colunas que será mantido por todo o códice.
5. O comprimento de cada coluna não deve ser inferior a 48 nem superior a 60 linhas e a largura deve ter 30 letras.
6. Deve-se traçar inicialmente as linhas de toda a cópia, e se 3 palavras forem escritas sem linha, a cópia fica inutilizada.
7. A tinta deve ser preta, preparada de acordo com uma fórmula específica.
8. A cópia deve se basear em uma cópia autêntica (que passou por todos os rigores)
9. Não se pode escrever nenhuma palavra ou letra de memória. O escriba tem que tê-la visto diante de si.
10. entre cada consoante deve haver o espaço de um fio de cabelo.
11. Entre cada novo “parashah” ou capítulo deve haver o espaço de 9 consoantes.
12. Entre um livro e outro deve haver um espaço de 3 linhas.
13. O quinto livro de Moisés deve terminar exatamente no final de uma linha.
14. O copista deve estar vestido em trajes judaicos a rigor
15. Lavar o corpo todo antes de iniciar o trabalho.
16. não começar a escrever o nome de Deus com uma pena recém mergulhada na tinta.
17. Caso um rei se dirija a ele enquanto escrevendo o nome de Deus, este não deve dar atenção ao rei.
Ou seja, o processo de cópia era um ritual de extremo rigor e seriedade.
A idade de uma cópia talmudista não era uma vantagem para ela – ao contrário, poderia se tornar ilegível em alguns pontos com o tempo, e era então considerada imprópria, e guardada em um armário, existente em cada sinagoga, chamado Gheniza. Quando a Gheniza se enchia, as cópias defeituosas eram queimadas.
Isso explica a ausência de volumes de cópias do AT.
Após uma cópia ter sido conferida, os talmudistas a consideravam autêntica, tendo igual valor que qualquer outra cópia.
Um manuscrito talmudista mais antigo do livro de Isaías era de 980 DC. Quando esse foi comparado com os manuscritos do Mar Morto  (quase 1000 anos entre as cópias) verificou-se 95% de exatidão absoluta, e os outros 5% eram pequenos erros de ortografia. Nesses 1000 anos a mensagem não havia se corrompido!

Os Massoretas (500 – 900 DC)

Os Massoretas criaram um formato de edição e padronização para o texto hebraico.
Seu principal centro de atividades foi Tiberíades.
O texto produzido por eles é denominado texto Massorético. Esse texto recebeu uma sinalização vocálica, para garantir a correta pronúncia.
Atualmente, é o texto hebraico mais considerado como padrão para estudos.
Eles também eram extremamente zelosos na qualidade dos documentos produzidos.
Os Massoretas desenvolveram uma metodologia para garantir a qualidade das suas cópias:
Eles contavam quantas vezes cada letra do alfabeto aparecia em um livro.
Eles faziam cálculos minuciosos, como por exemplo:
a letra que ficava exatamente no meio do Pentateuco,
a que ficava exatamente no meio de todo o AT,
a palavra e a letra central de cada livro
lista de parágrafos que continham todas as letras do alfabeto
outros critérios de contagem e verificação
Seu objetivo era garantir que nenhuma palavra ou sinal massorético fosse perdido no processo de cópia.

A Septuaginta (285 – 246 AC)

Essa versão também testifica a autenticidade do AT.
Foi preparada durante o reinado de Ptolomeu Filadelfo, do Egito.
Ptolomeu era um grande incentivador da literatura
Em seu reinado foi inaugurada a Biblioteca de Alexandria – que por muito tempo foi uma das grandes maravilhas do mundo.
Seu nome também representado por LXX
Uma carta encontrada, cujo autor era Aristeu da corte de Ptolomeu, conta como a versão foi formada:
O bibliotecário de Ptolomeu, Demétrio, teria convencido Ptolomeu a traduzir para o grego a lei Judaica
Ptolomeu, então enviou uma delegação a Eleazar (Sumo sacerdote em Jerusalém)
Eleazar teria escolhido como tradutores 6 anciãos de cada tribo de Israel (72 anciãos ao todo)
OS 72 anciãos foram levados para a ilha de Faros, e em 72 dias completaram a tarefa de traduzir
A Septuaginta ajuda a confirmar a credibilidade na transmissão.
Os textos utilizados para traduzi-la levaram a uma tradução bem próxima do texto massoretico (hebraico) – as principais divergências da LXX estão no livro de Jeremias.
A Septuaginta junto com outras citações feitas em livros apócrifos de 300 aC comprovam que o texto hebraico que temos hoje é muito semelhante ao existente em 300 AC.

O Texto Samaritano (500 AC)

É um texto que contém o pentateuco – o pentateuco é um subconjunto desse texto
As variações entre o pentateuco samaritano e o massorético é bem insignificante.

Os Targuns

O significado básico de Targun é “interpretação”
São paráfrases e comentários sobre o Antigo Testamento.
Seu valor reside no fato de mostrar que os textos utilizados para os comentários são praticamente os mesmos existentes hoje
Alguns targuns:
Onquelos (60 AC) – contém o pentateuco
Jonatas bem Uzziel (30 AC) – contém livros históricos e os profetas

O Misná (200 DC)

Significado básico é “explicação e ensino”
Contém uma coleção de tradições orais
As citações utilizadas são bem semelhantes ao texto massorético

Os Guemarás (200 DC a 500 DC)

São comentários escritos em aramaico, e que cresceram em torno do misrá
Também contribuem para credibilidade do texto massorético

O Midraxe (100 ac – 300 DC)

São estudos doutrinários do AT.
As citações são também massoréticas.

A Hexapla (ou sêxtupla) (185-254 DC)

Foi uma harmonia do AT preparada por Orígenes em 6 colunas:
A LXX, tradução de Áquila, tradução de Símaco, tradução de Teodócio, o texto hebraico e uma transliteração para o grego.
O texto hebraico é também semelhante ao massorético.

O teste das evidências internas

Esse também averigua se há fraudes, erros ou mentiras deliberadas por parte dos escritores, em relação a fatos conhecidos.
Notar que dificuldades e problemas não solucionados não significam necessariamente erros. Um erro é uma discrepância que se verifica sem sombra de dúvidas.
Argumentos favoráveis ao NT:
Os escritores foram testemunhas oculares dos fatos, ou receberam os mesmos de antemão (Marcos e Lucas):
Lc 1:1  Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, 2  conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, 3  igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem,
2Pe 1:16 ¶  Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade,
1Jo 1:3  o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.
At 2:22  Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis;
Jô 19:35  Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais.
Lc 3:1 No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene,2  sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
At 26:24   Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar! 25  Paulo, porém, respondeu: Não estou louco, ó excelentíssimo Festo! Pelo contrário, digo palavras de verdade e de bom senso. 26  Porque tudo isto é do conhecimento do rei, a quem me dirijo com franqueza, pois estou persuadido de que nenhuma destas coisas lhe é oculta; porquanto nada se passou em algum lugar escondido. 27  Acreditas, ó rei Agripa, nos profetas? Bem sei que acreditas. 28  Então, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão. 29  Paulo respondeu: Assim Deus permitisse que, por pouco ou por muito, não apenas tu, ó rei, porém todos os que hoje me ouvem se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.
Não seria fácil inventar fatos e palavras de Jesus, quando tantas outras testemunhas oculares poderiam facilmente contradizê-los
Eles precisavam estar atentos também aos inimigos de Cristo, que poderiam contradizê-los facilmente, se manipulassem a verdade.
Ao contrário de temer, um ponto forte da pregação inicial dos apóstolos é o apelo confiante ao conhecimento dos ouvintes.
Dos 12 apóstolos, excetuando-se Judas, 10 foram assassinados por causa da mensagem que pregavam, e 1 (João) foi barbaramente torturado por ela.
É plausível crer que 11 pessoas estivessem dispostas a sacrificar suas próprias vidas para sustentar uma mentira deliberada?

O teste das evidências externas

Esse teste se propõe a averiguar se existem fontes externas que confirmam sua exatidão
Alguns exemplos:
Eusébio em sua obra História eclesiástica preserva escritos de Pápias, bispo de Hierápoles (130 dc):
“O ancião (apóstolo João) também costumava dizer o seguinte: Marcos, tendo sido intérprete de Pedro, escreveu fielmente tudo o que ele (Pedro) mencionava, fossem palavras ou obras de Cristo; todavia não o fez em ordem cronológica, pois não esteve ouvindo pessoalmente o Senhor nem o esteve acompanhando, mas mais tarde, como eu já disse, ele acompanhou Pedro. Dessa forma, então, Marcos não cometeu qualquer erro, tendo assim escrito algumas coisas à medida que ele , Pedro, mencionava, pois ele prestava toda atenção à isso, a fim de não omitir qualquer coisa que ouvisse, nem incluir qualquer afirmação falsa no que registrava.”
“Mateus registrou os oráculos na língua hebraica (aramaica)”
Irineu, bispo de Lion (180 DC)
Foi discípulo de João
Deixou por escrito sua credibilidade nos evangelhos:
“Tão firme é a base sobre a qual esses evangelhos repousam que os próprios hereges dão testemunho a favor desses livros, e tomando-os por base, cada um deles se esforça para estabelecer sua própria doutrina”
“O Verbo nos deu o evangelho em forma quádrupla, forma que se mantém coesa em um só espírito”
“Mateus divulgou o evangelho entre os hebreus na língua deles, enquanto Pedro e Paulo pregavam o evangelho em Roma”
“Marcos transmitiu por escrito a pregação de Pedro”
“Lucas, o seguidor de Paulo, pôs num livro o evangelho pregado por seu mestre”
“João escreveu seu evangelho quando vivia em Éfeso, na Ásia”
Clemente de Roma (95 DC)
Também usa as escrituras como confiáveis e autênticas
Inácio, bispo de Antioquia (entre 70 e 100 DC)
Foi martirizado por sua fé (jogado às feras no coliseu de Roma)
Conheceu todos os apóstolos, e foi discípulo de Policarpo, discípulo de João
Registrou sua credibilidade nas escrituras, a ponto de morrer pelo que elas continham
Policarpo (70-156 DC)
Discípulo de João
Sofreu martírio aos 86 anos de idade por sua devoção à cristo e às escrituras
Vários membros da sua igreja em Esmirna também foram martirizados por Antonio Pio
Foi queimado em uma fogueira
Flávio Josefo (historiador judeu – nascido em 37 DC)
Em sua obra Antiguidades, livro 18 capítulo 5 ele confirmam a história de João Batista e sua execução por Herodes Antipas.
(embora hajam diferenças apontadas por ele na causa da morte de João Batista)
Além disso tudo, o Novo Testamento é uma obra grandemente citada pelos primeiros autores cristãos em suas obras. Josh McDowell cita outro estudioso chamado David Dalrymple. Ele diz que já achou citações de todo o Novo Testamento em obras antigas, exceto 11 versículos.

A arqueologia

Nelson Glueck – renomado arqueólogo judeu- diz “Pode-se afirmar categoricamente que até hoje nenhuma descoberta arqueológica contradisse qualquer informação dada pela Bíblia”.
William F. Albright – reputado como um dos grandes arqueólogos da atualidade-
“Não pode haver dúvida alguma de que a arqueologia tem confirmado a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento”.
“Progressivamente o exagerado ceticismo para com a Bíblia foi sendo desacreditado”
“Uma descoberta atrás da outra tem confirmado a exatidão de incontáveis detalhes e tem feito com que a Bíblia receba um reconhecimento cada vez maior como fonte histórica”
“À medida que o estudo crítico da Bíblia for cada vez mais influenciado pela abundância de material recém-descoberto, vindo do antigo Oriente Próximo, observaremos um aumento crescente do respeito para com o significado histórico de passagens e detalhes atualmente negligenciados e menosprezados, tanto do antigo quanto do novo testamento”
Millar Burrow – Universidade de Yale
“Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opiniões de críticos modernos. Ela tem demonstrado que essas opiniões repousam sobre pressuposições falsas e esquemas irreais e artificiais de desenvolvimento da história”
Exemplos de descobertas arqueológicas que confirmam a Bíblia:
Tabletes de Ebla:
Alguns críticos modernos têm proposto a “hipótese documentária” com base na qual afirmam que à época de Moisés, cerca de 1400 AC, ainda não havia qualquer conhecimento de escrita – portanto, Moisés não poderia ter escrito o Pentateuco.
Esses críticos afirmam também que o conteúdo da legislação do Pentateuco é muito avançado para essa época.
Por conta disso, eles têm refutado a autoria mosaica do Pentateuco, afirmando que esses documentos teriam sido obras fictícias escritas por alguém muito tempo depois.
Também tem sido refutada como histórica a vitória de Abraão sobre Quedorlaomer e os 5 reis mesopotâmeos descrita em Gênesis 14. Também têm sido consideradas lendárias as 5 cidades da planície mesopotâmia (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar)
Desde 1974 têm sido encontrados 17.000 tabletes de Ebla, no norte da Síria.
Ebla foi uma proeminente cidade antiga. No auge do seu poder em 2300 AC tinha 260.000 habitantes.
Foi destruída em 2250 AC.
Esses tabletes contém o registro de vários acontecimentos, costumes e códigos legais de Ebla.
Como as descobertas dos tabletes auxiliam a confirmar a Bíblia:
Os tabletes foram escritos quase 1000 anos antes de Moisés – o que prova que em uma idade bem anterior à de Moisés, havia escrita na região.
Os tabletes contém um código legal tão complexo quanto o do Pentateuco – o que combate a hipótese de os mesmos serem muito avançados para a época.
Os tabletes de Ebla citam as 5 cidades da planície mesopotâmia – confirmando sua historicidade.
O Túmulo de José
John Elder em seu livro “Profetas, Ídolos e escavadores” faz um interessante comentário:
“Nos últimos versículos de Gênesis lê-se sobre como José conjurou seus parentes a transportarem seus ossos para a terra de Canaã quando Deus viesse a restaurá-los à sua terra de origem. E em Josué 24:32 é narrado como seu corpo foi realmente transportado para a Palestina e sepultado em Siquém. Durante séculos houve um túmulo em Siquém reverenciado como o túmulo de José. Anos atrás, esse túmulo foi aberto. Achava-se ali um corpo mumificado de acordo com os costumes egípcios. E nesse túmulo, entre outras coisas, foi encontrada uma espada do tipo usado por oficiais egípcios.”.
Os Hititas
Os hititas são povos mencionados na Bíblia, mas sobre os quais não havia nenhuma outra fonte.
Por muito tempo, muitos achando que eles nunca existiram, taxavam os textos bíblicos que os citavam como sendo fantasiosos.
Recentes escavações arqueológicas têm confirmado a existência desse povo, confirmando a narrativa bíblica.
OS tabletes de Tell-El-Amarna
Esses tabletes confirmam muitos relatos bíblicos sobre o quadro da palestina à época da conquista de Canaã.
Em um dos tabletes, um governador de Jerusalém escreve ao faraó Akhnaton (1937 – 1366 AC) rogando ajuda egípcia contra os Hebreus que estavam invadindo a região.

Conclusão

Para concluir os 4 critérios de análise, consideremos a declaração de Josh McDowell:
“Depois de tentar refutar a historicidade e a validade das escrituras, cheguei à conclusão que elas são historicamente confiáveis.”

Material extraído da apostila “Suficiência e Autoridade das Escrituras” de Marcelo Berti e Vlademir Hernandes.